Sabe qual é o maior desafio para pessoas com problemas de estima? Se sentirem amadas.
Amigo, isso não pode ser lido em livros, isso não pode ser ensinado, ninguém pode te convencer que te ama. Pois para isso, a pessoa tem que sentir. O amor é algo que se transmite com gestos ínfimos. Às vezes o amor é transmitido sem gestos, apenas com o silêncio. Às vezes o olhar transmite uma paz que dá até vontade de chorar. Às vezes o não olhar também transmite uma segurança na medida em que não se olha num momento para olhar depois. São equilíbrios delicados entre duas pessoas com propensão a desestabilizar. Mas a vida é uma corda bamba, não é?
Não adianta conversar se a conversa é um contrato. Não adianta estabelecer um tempo menor do que aquele que a pessoa necessita. Não adianta sentar numa consulta de psicoterapia e vomitar tudo o que acontece na sua vida se você sai de lá e continua à margem na relação com as pessoas, e continua sem promover laços, e continua alimentando um nó na sua garganta que vez por outra derrama nos momentos mais inoportunos. Não. Adianta. E sabemos disso e continuamos fazendo tudo errado. A culpa não é mais de alguém do que é nossa. Mas e aí? Quem percebe isso tudo? Quem vai falar: vem aqui, meu amigo, eu sei que você só quer um chamego e uma companhia pro que der e vier, vai dar tudo certo, apenas confia, tá? Fica calmo, as pessoas são boas. Só precisam de um pouco mais de compreensão. Elas não querem ficar a par do que acontece. E você com esse jeitinho calmo as deixa atônitas e perplexas, e elas têm medo do que parece infinito. Calma. Você é uma raridade, e poucos reconhecem um diamante sem estar lapidado.
Não. você quer mais que palavras. Você quer um olhar terno, um abraço esclarecedor, materno, fraternal, uma palavra de apoio, um desafio, uma continuidade, um chão, uma verdade, uma certeza. Você quer saber que vai dar tudo certo.
Muitos olham pra você e o julgam calma, parada, conformada. Mal sabem a agitação que se instala aí dentro. Uma agitação ambígua. Uma agitação por vezes intensa, mas confusa, que te deixa cansada e te faz deitar em pleno dia. Ah, o Sol lá fora!
Iria fugir pra praia, escalaria uma árvore alta, e observaria o dia passando. Bons tempos em que as coisas eram certas assim. Mas fugir para a praia ainda está na lista dos afazeres. Plena segunda década de vida e ainda não fugiu pra um lugar em que se encontrasse.
Vou fugir para um lugar onde eu encontre sabedoria, plenitude e exatidão. Procuro fazer meditação, ouvir o silêncio, dormir bem, mas não. Existe um ponto em que tudo o que você precisa é o que você precisa, nada mais. Nenhum silêncio a mais, nenhum conselho a mais, nenhuma conversa a mais. Chega um ponto em que tudo o que você quer é o que você precisa, e você não sabe o que é isso. Você precisa chorar, você precisa ser ouvido de verdade, mesmo sem emitir um único som. Você precisa ser entendido de todas as formas e de todos os meios. Você precisa apenas de um olhar e de uma pergunta: "o que está acontecendo?". E de uma chance para ser socorrido.
Mas não queremos ser dramáticos. Mas estamos sendo muito pouco, então, busco apenas um olhar, uma pergunta, e um tempo, se tiver.
Diário semanal de uma futura médica
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
sábado, 23 de julho de 2016
Existe uma batalha que é das mais difíceis de se defender
A batalha invisível
Com a qual lutamos todos os dias
E mais
Ainda todas as noites
É a batalha obscura dos nossos medos
A batalha dos nossos pesadelos
A batalha triunfante
Em que não sabemos ao certo
Quando exatamente saímos ganhando ou perdendo
Podemos conhecer nosso adversário
Mas o conheceremos tão bem quanto ele a nós
Querido amigo, anjo da guarda,
Ajude-me a saber quando é a hora certa
A enxergar qual o melhor lugar
A deduzir os meus caminhos
A reconhecer curvas perigosas
Pode ir na frente
Apaziguando guerras
Amolecendo corações
Distribuindo cartazes
Com o amor em canções
E assim que eu vá devagar
Sem a pressa que eu enfrento
Confiando plenamente
E sutilmente
Perceba que esta gente
É muito mais amável que o aparente.
E aí, assim,
Esta guerra interna vai ter fim
Pois você dará a mão para mim
E poderemos dar, enfim,
Um grande passo para sempre.
A batalha invisível
Com a qual lutamos todos os dias
E mais
Ainda todas as noites
É a batalha obscura dos nossos medos
A batalha dos nossos pesadelos
A batalha triunfante
Em que não sabemos ao certo
Quando exatamente saímos ganhando ou perdendo
Podemos conhecer nosso adversário
Mas o conheceremos tão bem quanto ele a nós
Querido amigo, anjo da guarda,
Ajude-me a saber quando é a hora certa
A enxergar qual o melhor lugar
A deduzir os meus caminhos
A reconhecer curvas perigosas
Pode ir na frente
Apaziguando guerras
Amolecendo corações
Distribuindo cartazes
Com o amor em canções
E assim que eu vá devagar
Sem a pressa que eu enfrento
Confiando plenamente
E sutilmente
Perceba que esta gente
É muito mais amável que o aparente.
E aí, assim,
Esta guerra interna vai ter fim
Pois você dará a mão para mim
E poderemos dar, enfim,
Um grande passo para sempre.
terça-feira, 5 de julho de 2016
Conselhosinhos úteis
Sabe, vou partilhar um pensamento que está martelando na minha cabeça o dia todo. Quando eu era mais jovem, adolescente, em torno dos 14 pra lá, era uma exímia sonhadora. Como a adolescência é um tempo da sua vida em que por definição, é meio indefinida, eu só curtia o momento, e tudo que vinha era festa. Eu não sabia o que faria na minha vida, não sabia qual faculdade, mas lá estava, firme e forte. É bem diferente de agora.
Antes eu poderia ser uma completa ignorante, bitolada, desorientada, mas não era o que eu sentia. Havia uma confiança e segurança provenientes não sei de onde que me permitiam ser uma criaturazinha bem simpática e agradável, e até empática o bastante. Muito comunicativa, super puxa saco dos professores, de bem com a vida e com todos. Tudo bem que eu tinha um pé atrás com algumas pessoas, nada diferente do padrão.
E então você começa a questionar-se sobre suas habilidades, pensa que é uma medíocre (= está na média), e fica insatisfeita consigo mesma, começa a tentar mehorar, melhorar, imitando o que é perfeito na sua visão exterior do mundo e acaba virando alguém que não é.
Sabe, eu não sei onde eu li isso, mas o que serve para outras pessoas pode não servir para você. Assim como você não precisa necessariamente ser como a pessoa agradável que está procurando, porque os opostos se atraem. Há quem goste do seu jeito de ser sem mudar uma vírgula sequer, e você vai gostar dessa pessoa. Mas para que isso dê certo, é preciso que você aceite quem é. Não adianta simular um ideal que não está nos seus genes, não faz parte da sua natureza. E, afinal de contas, pra quê gastar energia com isso? O mundo tem bilhões de anos e se você está aqui, hoje, do jeito que é, é porque tudo conspirou para isso. Não queira carregar toda essa história sobre apenas um par de ombros - os seus. E, além disso, cada tipo de gente dá suas contribuições à sociedade, cada um em seu ritmo. É como fazer cálculo de matemática. Pra mim, eu sempre funciono melhor sozinha, pois com alguém fazendo a conta junto comigo, eu sempre erro, fico pra trás, desconcentro, não adianta. Assim também são as personalidades: cada uma do jeito que é. Não se muda, mas o tempo te moldará e, por isso, você não precisa se preocupar em adequar-se aos lugares, às pessoas, às situações, porque o que você faz é esperado para alguém da sua idade, com as suas instruções e com a sua educação familiar. Portanto, olhe um pouco para o lado e veja que não é preciso, de fato, encolher-se, sob nenhum tipo de pseudo-capa neutralizadora de desejos, encantos, surpresas, afinal isso é até bem vindo.
Enfim, eu penso que há muitos tipos de conflitos, e os conflitos mais complicados de solucionar são os internos, morais, pois enquanto não forem sanados, não adianta, vão permanecer ali. É muito importante conversar bastante, trocar ideias, não se isolar, ver o que é melhor pra você, e não se sentir pressionada (nunca, jamais) para além daquilo que considera saudável. Tentar se livrar das amarras que a vida naturalmente lhe impõe, ser livre, administrar sua vida com protagonismo, são passos importantes para você ser você mesma, até o fim dos tempos.
Antes eu poderia ser uma completa ignorante, bitolada, desorientada, mas não era o que eu sentia. Havia uma confiança e segurança provenientes não sei de onde que me permitiam ser uma criaturazinha bem simpática e agradável, e até empática o bastante. Muito comunicativa, super puxa saco dos professores, de bem com a vida e com todos. Tudo bem que eu tinha um pé atrás com algumas pessoas, nada diferente do padrão.
E então você começa a questionar-se sobre suas habilidades, pensa que é uma medíocre (= está na média), e fica insatisfeita consigo mesma, começa a tentar mehorar, melhorar, imitando o que é perfeito na sua visão exterior do mundo e acaba virando alguém que não é.
Sabe, eu não sei onde eu li isso, mas o que serve para outras pessoas pode não servir para você. Assim como você não precisa necessariamente ser como a pessoa agradável que está procurando, porque os opostos se atraem. Há quem goste do seu jeito de ser sem mudar uma vírgula sequer, e você vai gostar dessa pessoa. Mas para que isso dê certo, é preciso que você aceite quem é. Não adianta simular um ideal que não está nos seus genes, não faz parte da sua natureza. E, afinal de contas, pra quê gastar energia com isso? O mundo tem bilhões de anos e se você está aqui, hoje, do jeito que é, é porque tudo conspirou para isso. Não queira carregar toda essa história sobre apenas um par de ombros - os seus. E, além disso, cada tipo de gente dá suas contribuições à sociedade, cada um em seu ritmo. É como fazer cálculo de matemática. Pra mim, eu sempre funciono melhor sozinha, pois com alguém fazendo a conta junto comigo, eu sempre erro, fico pra trás, desconcentro, não adianta. Assim também são as personalidades: cada uma do jeito que é. Não se muda, mas o tempo te moldará e, por isso, você não precisa se preocupar em adequar-se aos lugares, às pessoas, às situações, porque o que você faz é esperado para alguém da sua idade, com as suas instruções e com a sua educação familiar. Portanto, olhe um pouco para o lado e veja que não é preciso, de fato, encolher-se, sob nenhum tipo de pseudo-capa neutralizadora de desejos, encantos, surpresas, afinal isso é até bem vindo.
Enfim, eu penso que há muitos tipos de conflitos, e os conflitos mais complicados de solucionar são os internos, morais, pois enquanto não forem sanados, não adianta, vão permanecer ali. É muito importante conversar bastante, trocar ideias, não se isolar, ver o que é melhor pra você, e não se sentir pressionada (nunca, jamais) para além daquilo que considera saudável. Tentar se livrar das amarras que a vida naturalmente lhe impõe, ser livre, administrar sua vida com protagonismo, são passos importantes para você ser você mesma, até o fim dos tempos.
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Paisagens não vistas
Somos criaturas inerentemente incomodadas, já pararam pra pensar nisso? Para tudo temos uma crítica, sugestão, idealização. Tomo por exemplo o que sempre me acontece - mesmo sem querer, sem más intenções, sempre me pego imaginando como vai ser a festa. Eu não planejo, mas quando vou ver o cenário já está montado, a música tocando, os convidados sendo servidos, a aniversariante entrando. Como disse, o cenário está pronto. A seguir, recordo-me dessa pegadinha que a minha mente já pregou outrora, e volto a colocar os pés no chão: não! Nem tudo é perfeito. Essa provavelmente é a imagem fruto de outras festas que você já foi misturado com emoções e conceitos. Então você chega lá e pá! É bem diferente mesmo do que imaginou. Na verdade, nem é uma festa E então você começa a rever seus conceitos e se propõe a gostar da música que está tocando, das pessoas, tudo. Porque não tem outra opção Porque você não é uma pessoa enjoada e é bom estar fora da zona de conforto, sim, é bom.
Assim sendo, agradeço o fato de não sermos pólipos do mar, pois podemos nos locomover. E neste vai e vem infinito e caótico mal distribuído, por quantas pessoas cruzamos sem dar-lhes bom dia, sem cumprimentar, no máximo fazendo contato visual? Mais que isso, por quantas vezes cruzamos pelas mesmas pessoas sem as reconhecer? O penteado muda, as roupas mudam, o sapato. Mas, sabe, são as mesmas pessoas. Se você fica sempre no mesmo ponto no mesmo horário a cada dia da semana, com certeza saberá ao menos algumas das pessoas que estarão ali novamente no dia seguinte. Mas e sobre aqueles que encontramos dinamicamente, enquanto andamos, na escada rolante, enquanto um sobe, é sempre o mesmo que desce, e enquanto você desce a escada, são as mesmas pessoas que sobem. Sentidos contrários, objetivos parecidos.
Podemos achar que não, mas essa troca de energias é sentida pelo universo. Estamos interligados por um só objetivo. Podemos ter a força de remodelar essa cinética que é a rotina, redefinindo-a, mas para isso, temos que ter conhecimento do que queremos para nossa vida. Por quais caminhos queremos andar, por quais pessoas cruzar? Que energia você emana, e a partir de quais atitudes vai propagá-la?
Talvez por isso também viajar seja uma paixão mundial. Pois como eu vou saber o que eu quero para a minha vida se conheço uma parte pequena do mundo? Confesso que acho o por do Sol lindo, mas será lindo em todos os horizontes? Ou será mais lindo em outros lugares?
Posso parecer meio hippie, mas longe disso, sou até enjoada, se quer saber. Mas gosto de enfrentar os meus preconceitos e ter histórias para contar, ao menos, mais tarde. De vez em quando aparecem até algumas surpresas nas viagens. E eu adoro!
Assim sendo, agradeço o fato de não sermos pólipos do mar, pois podemos nos locomover. E neste vai e vem infinito e caótico mal distribuído, por quantas pessoas cruzamos sem dar-lhes bom dia, sem cumprimentar, no máximo fazendo contato visual? Mais que isso, por quantas vezes cruzamos pelas mesmas pessoas sem as reconhecer? O penteado muda, as roupas mudam, o sapato. Mas, sabe, são as mesmas pessoas. Se você fica sempre no mesmo ponto no mesmo horário a cada dia da semana, com certeza saberá ao menos algumas das pessoas que estarão ali novamente no dia seguinte. Mas e sobre aqueles que encontramos dinamicamente, enquanto andamos, na escada rolante, enquanto um sobe, é sempre o mesmo que desce, e enquanto você desce a escada, são as mesmas pessoas que sobem. Sentidos contrários, objetivos parecidos.
Podemos achar que não, mas essa troca de energias é sentida pelo universo. Estamos interligados por um só objetivo. Podemos ter a força de remodelar essa cinética que é a rotina, redefinindo-a, mas para isso, temos que ter conhecimento do que queremos para nossa vida. Por quais caminhos queremos andar, por quais pessoas cruzar? Que energia você emana, e a partir de quais atitudes vai propagá-la?
Talvez por isso também viajar seja uma paixão mundial. Pois como eu vou saber o que eu quero para a minha vida se conheço uma parte pequena do mundo? Confesso que acho o por do Sol lindo, mas será lindo em todos os horizontes? Ou será mais lindo em outros lugares?
Posso parecer meio hippie, mas longe disso, sou até enjoada, se quer saber. Mas gosto de enfrentar os meus preconceitos e ter histórias para contar, ao menos, mais tarde. De vez em quando aparecem até algumas surpresas nas viagens. E eu adoro!
domingo, 26 de junho de 2016
Cefalosporinas
Gente, socorro!
Tenho prova de Bases na Terça - feira, tenho tanto nome pra decorar que não sei mais o que eu faço!
As palavras são tão parecidas que eu decoro mas, dali há pouco tempo, misturo tudo em um frasco só, mas na Medicina isso não pode acontecer!
Então, resolvi escrever para adicionar mais este sentido no meu aprendizado.
Então, lá vamos nozes:
Cefalosporinas de segunda geração (porque as de primeira eu já decorei)
Existe uma diferença entre as cefalosporinas e as cefamicinas, que não são cefalosporinas, mas nós aprendemos mesmo assim! As cefamicinas são:
-Cefoxitina
-Cefmetazol
-Cefotetan
Daí eu fiz uma associação imagética e fonética pra lembrar dessas três palavrinhas:
Cefoxitina oxítona
Cefmetazol - CEF + meter + anzol
Cefotetan tétano visualize-mas o q?
(visualize)
Logo, as CEFAMICINAS são: cefoxitina, cefmetazol, cefotetan. Ótimo. Agora sabemos.
Depois, tenho que decorar as cefalosporinas propriamente ditas. Quais são?
Loracarbef
Cefuroxima - a única de 2ª geração que passa na b.h.e. porque faz um furo, certo?
Cefamandol - O que que tem a Amanda?
Cefaclor - É tipo calor, só que o "c" e o "a" estão trocados.
Cefprozil - Lembra prozac, o remédio que a Loracarbef toma.
Cefamicina - Ah não, sem essa de homicida pq aqui e só paz.
TOTAL de cefalosporinas de 2ª geração: 6 + as cefamicinas decoradas: check!
Tenho prova de Bases na Terça - feira, tenho tanto nome pra decorar que não sei mais o que eu faço!
As palavras são tão parecidas que eu decoro mas, dali há pouco tempo, misturo tudo em um frasco só, mas na Medicina isso não pode acontecer!
Então, resolvi escrever para adicionar mais este sentido no meu aprendizado.
Então, lá vamos nozes:
Cefalosporinas de segunda geração (porque as de primeira eu já decorei)
Existe uma diferença entre as cefalosporinas e as cefamicinas, que não são cefalosporinas, mas nós aprendemos mesmo assim! As cefamicinas são:
-Cefoxitina
-Cefmetazol
-Cefotetan
Daí eu fiz uma associação imagética e fonética pra lembrar dessas três palavrinhas:
Cefoxitina oxítona
Cefmetazol - CEF + meter + anzol
Cefotetan tétano visualize-mas o q?
(visualize)
Logo, as CEFAMICINAS são: cefoxitina, cefmetazol, cefotetan. Ótimo. Agora sabemos.
Depois, tenho que decorar as cefalosporinas propriamente ditas. Quais são?
Loracarbef
Cefuroxima - a única de 2ª geração que passa na b.h.e. porque faz um furo, certo?
Cefamandol - O que que tem a Amanda?
Cefaclor - É tipo calor, só que o "c" e o "a" estão trocados.
Cefprozil - Lembra prozac, o remédio que a Loracarbef toma.
Cefamicina - Ah não, sem essa de homicida pq aqui e só paz.
TOTAL de cefalosporinas de 2ª geração: 6 + as cefamicinas decoradas: check!
sexta-feira, 3 de junho de 2016
uma história infinita
Luiza era uma menina quieta recatada sem sobressaltos e sem surpresas. Ela era ela e eles eram eles, cada um em seu canto. Observadora mas muito quieta de uma quietude que apesar de silenciosa falava muito. O que parecia pelo movimento de suas pernas. Luiza parecia ser uma passarinho sabiá sem voz ou ao menos rouco.
domingo, 8 de maio de 2016
Uma profissão de amor
Segundo uma definição da internet, profissão é: "ocupação, emprego que requer conhecimentos especiais e geralmente preparação longa e intensiva; ofício".
Muito antes de nós nascermos, antes mesmo de sermos gerados, elas estão lá, se preparando, se preocupando, contando dias, planejando, sonhando. Lendo, se organizando, se perguntando se é o tempo certo, se não é, se estão preparadas o suficiente. E então nós somos gerados, e então nascemos. Não quero me prolongar demais aqui, mas a questão é uma: elas se preocupam conosco antes mesmo de termos consciência própria. Nascemos com uma dívida de amor. Mãe é imensidão.
De fato, ser mãe é ter um emprego não remunerado. Todo dia acordar, cuidar, escorar, rezar. Todo dia e noite. Ah, as noites mal dormidas! Foram tantas, infinitas, sua pilha (filho!) parecia interminável. E ela, cansada, ia até você fingindo paciência. Paciência tem limite. Amor, não. E por isso ela estava ali.
Ser mãe é emprego porque requer conhecimentos mais que especiais, e é uma preparação que ocorre de acordo com os acontecimentos. Preparação emocional, psicológica e - quem diria! - física. Não sabias, mas carregar um pequeno bebê fofo no colo dia e noite faz os músculos hipertrofiarem - e doerem sem os intervalos que a academia oferece entre uma série e outra. Dor e amor ininterruptos. Porque amor é dor também.
Mãe que é mãe bate de frente com o filho na adolescência quando ele parece não perceber tudo que recebeu até hoje. Mãe que é mãe falha sim, e falha de novo, mas reconhece e procura melhorar. E filho que é filho sabe conversar, sabe compreender e aceitar o que há de bom e mesmo o que não há. Mãe que é mãe observa seu filho chegar à noite da varanda do segundo andar, na rua deserta, e vê que seus ensinamentos estão gerando frutos, mas que não é por isso que não vai ser sofrido. "Largar" o filho, deixá-lo ir, deve ser muito doloroso para as mais apegadas. Deixá-lo ir com outro alguém que não você, com uma mulher ou com um homem, quem será ele/ ela? Vai ser tão bom para ele quanto você foi?
Mas, sabe de uma coisa, mãe? Deixa ele ir um pouco. Deixe-o ir aos poucos, para que não vá de supetão. Porque assim, ele vive, assim como você tem vivido. Deixe-o (a) ter seus próprios filhos, ter seus caminhos, suas verdades. A mãe mostra o caminho, mas quem o percorre, é outra pessoa. Até aqui, mãe, nosso muito obrigada!
Te amo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Muito antes de nós nascermos, antes mesmo de sermos gerados, elas estão lá, se preparando, se preocupando, contando dias, planejando, sonhando. Lendo, se organizando, se perguntando se é o tempo certo, se não é, se estão preparadas o suficiente. E então nós somos gerados, e então nascemos. Não quero me prolongar demais aqui, mas a questão é uma: elas se preocupam conosco antes mesmo de termos consciência própria. Nascemos com uma dívida de amor. Mãe é imensidão.
De fato, ser mãe é ter um emprego não remunerado. Todo dia acordar, cuidar, escorar, rezar. Todo dia e noite. Ah, as noites mal dormidas! Foram tantas, infinitas, sua pilha (filho!) parecia interminável. E ela, cansada, ia até você fingindo paciência. Paciência tem limite. Amor, não. E por isso ela estava ali.
Ser mãe é emprego porque requer conhecimentos mais que especiais, e é uma preparação que ocorre de acordo com os acontecimentos. Preparação emocional, psicológica e - quem diria! - física. Não sabias, mas carregar um pequeno bebê fofo no colo dia e noite faz os músculos hipertrofiarem - e doerem sem os intervalos que a academia oferece entre uma série e outra. Dor e amor ininterruptos. Porque amor é dor também.
Mãe que é mãe bate de frente com o filho na adolescência quando ele parece não perceber tudo que recebeu até hoje. Mãe que é mãe falha sim, e falha de novo, mas reconhece e procura melhorar. E filho que é filho sabe conversar, sabe compreender e aceitar o que há de bom e mesmo o que não há. Mãe que é mãe observa seu filho chegar à noite da varanda do segundo andar, na rua deserta, e vê que seus ensinamentos estão gerando frutos, mas que não é por isso que não vai ser sofrido. "Largar" o filho, deixá-lo ir, deve ser muito doloroso para as mais apegadas. Deixá-lo ir com outro alguém que não você, com uma mulher ou com um homem, quem será ele/ ela? Vai ser tão bom para ele quanto você foi?
Mas, sabe de uma coisa, mãe? Deixa ele ir um pouco. Deixe-o ir aos poucos, para que não vá de supetão. Porque assim, ele vive, assim como você tem vivido. Deixe-o (a) ter seus próprios filhos, ter seus caminhos, suas verdades. A mãe mostra o caminho, mas quem o percorre, é outra pessoa. Até aqui, mãe, nosso muito obrigada!
Te amo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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